A doença, que pode surgir em qualquer fase da vida, causa grande mudança de humor e emoções exageradas
De um extremo ao outro. É assim que pode ser definido alguém que sofre de transtorno bipolar, problema que afeta o lado emocional e é caracterizado pelas emoções exageradas, com grandes variações de, por exemplo, um estado de alegria em excesso seguido de uma tristeza profunda ou vice-versa. Segundo Grazielle Teixeira da Silva, psicóloga do Hospital Santana, o diagnóstico da doença pode ser difícil, já que o transtorno pode ser confundido inicialmente com um quadro de depressão.
A especialista diz que o problema pode surgir em qualquer fase da vida, mas estudos apontam que a doença tem acometido muitas pessoas na faixa etária entre 20 e 30 anos. O transtorno é conhecido como psicose maníaco-depressiva, pois alterna estados depressivos com mania, caracterizado pelo estado exaltado de humor.
A pessoa bipolar tem tendência a fazer muitas tarefas, como ser capaz de tirar tudo de dentro de um determinado móvel e, logo em seguida, arrumar e recolocar os objetos no lugar, explica Grazielle. Com esses estados, quem tem o transtorno apresenta dificuldades, inclusive para dormir.
A alegria, por exemplo, demonstrada pela pessoa que tem o problema é fora do normal, alerta a psicóloga, pois algumas atitudes saem do controle: "A pessoa com o transtorno acha que pode tudo e ela não vai medir esforços. Se ela quiser expressar a sua felicidade, por exemplo, como não há limites, a situação pode ficar incontrolável".
As oscilações de estado de humor podem ser leves e a pessoa demora para ter outros sintomas associados. Geralmente, o problema começa com uma tristeza sem explicação, sendo esse sintoma presente por um tempo. De acordo com a psicóloga, a causa da doença não é totalmente conhecida, mas sabe-se que o problema está ligado a fatores biológicos e sociais.
O transtorno pode ser desencadeado devido a traumas, mudanças, incidentes e mortes de pessoas próximas. A genética também influi, pois se há casos na família da doença existe a possibilidade de alguém desenvolver o mesmo problema.
Tratamento
O tratamento para o Transtorno Bipolar consiste em aliar medicamentos, que devem ser prescritos por um psiquiatra, além de a pessoa ter um acompanhamento psicológico.
Com a terapia, o paciente aprende a se prevenir contra recaídas, a conviver melhor com a família e em sociedade, e estar consciente sobre a doença que tem.
A psicóloga recomenda que diante de qualquer comportamento que não esteja dentro da normalidade é necessário procurar uma assistência médica.
"Caso familiares e amigos mais próximos percebam que uma pessoa de seu convívio começou a agir de uma maneira estranha ou exagerada podem tentar convencê-la a fazer uma consulta com um especialista, mas, independentemente disso, fazer analise é muito bom em qualquer fase da vida", recomenda.
Fonte: MogiNews
humm...lendo essa matéria acho q tenho transtorno bipolar,..pois as vezes estou feliz,...mais é no passar de minutos eu fico super p baixo...triste,..nada está bom para mim,..é uma coisa mto estranha...
ResponderExcluirÉ muito importante lembrar que uma pessoa que tem esse transtorno, que faz seu ttmo regularmente, pode e deve exercer suas atividades traquilamente. Abaixo ao preconceito de todas as espécies!
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