
As bactérias já são um pouco mais danadas que os vírus. Nosso exército até tenta lutar ... Aos poucos, o sinal de alerta vai se tornando mais frequente (a febre deixa de ser espaçada e aparece a intervalos cada vez menores) e a secreção (catarro) mais amarelada e esverdeada, mostrando que há muitas bactérias no pedaço. Nosso exército precisa de reforços! É aí que entra o antibiótico: um verdadeiro tanque de guerra que ... entra na circulação sanguínea e vai até o local de batalha ... com a finalidade de destruir as bactérias invasoras.
Se chamamos o tanque de guerra adequado (uso de antibiótico correto), conseguimos matar todas as bactérias, sem abalar as estruturas adjacentes ... Se o tanque de guerra for muito grande (antibiótico mais forte do que é preciso), ele acaba passando por cima de mais bactérias do que deve, fazendo um estrago desnecessário...
... se o tanque passar na rua em um momento em que não está tendo guerra de bactérias, mas guerra por vírus, ele vai ... matar tudo que tem ao redor, menos os agentes da infecção, já que os vírus não são destruídos por esta arma ... Além de não matar os vírus, pode ocorrer algo inusitado: uma bactéria paparazzi fotografa a arma e divulga para todas as outras como o tanque funciona. Quando ele aparecer para uma briga de verdade, as bactérias ruins já conhecerão o seu mecanismo de ação e, portanto, estarão RESISTENTES a este antibiótico, tornando-o ineficaz para o combate da infecção ...

FONTE: Blog do Tio Thiago
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