sábado, 26 de fevereiro de 2011

Por que faz mal segurar o xixi?


Se você costuma adiar a vontade de ir ao banheiro por preguiça, está na hora de mudar esse mau hábito. Reter a urina por um tempo prolongado pode trazer sérios problemas de saúde, como o aumento do risco de infecção urinária.
Segundo o urologista Maurício Hachul, da Unifesp, em entrevista à revista VIDA SIMPLES, essa atitude eleva a concentração de resíduos na bexiga , como ureia, cloreto de sódio (sal) e ácido úrico, que se tornam tóxicos após muito tempo retidos no organismo. Esse quadro propicia então a proliferação de bactérias no aparelho urinário, podendo gerar infecções nos rins. Além disso, segurar o xixi pode provocar dilatação dos rins.
De acordo com Maurício, é ideal que se vá ao banheiro a cada três ou quatro horas. Para isso, procure consumir bastante água ao longo do dia. E lembre-se: após urinar, passe o papel sempre no sentido da vagina para o ânus, evitando que detritos sejam levados do reto à vagina e causem mais infecções.
Vale lembrar que a prevenção dessas infecções evita o uso de antibióticos e outros medicamentos.
FONTE: MdeMulher

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

o q sao termolaveis

Medicamentos termolábeis – devem ter prioridade na conferência, armazenagem e estocagem, são medicamentos que necessitam de baixa temperatura (em refrigerador ou câmeras frias, controladas diariamente por termômetros entre +4ºC a +8ºC), para sua conservação. Ex: insulina, e alguns antiretrovirais. A princípio não trabalharemos com estes medicamentos.

Dúvidas? Pergunte!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fitoterapia indicada contra leishmaniose


leishmaniose acompanha o homem desde os tempos mais remotos e tem apresentado nos últimos 20 anos um aumento do número de casos em todos os estados brasileiros. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença acomete cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente em países tropicais e subtropicais, e, é provocada pela picada de um inseto denominado flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha ou birigui, mais comum em áreas de floresta ou cidades da zona rural.
Na sua forma cutânea, pode provocar úlceras ou lesões na pele. Na sua forma visceral, a doença também pode afetar órgãos internos, como fígado, medula óssea e baço. Atualmente, o tratamento recomendado é extremamente tóxico, à base de compostos químicos que provocam intensos efeitos colaterais. Pesquisas realizadas na Universidade Federal do Pará, no entanto, revelam que o extrato de uma planta amazônica pode ser eficaz contra a ação de uma das espécies de protozoários do gênero Leishmania, o que tornaria o processo de cura menos traumático. A planta é a Physalis angulata e o protozoário,Leishmania amazonensis.
A constatação é resultado dos estudos de Raquel Raick, aluna do curso de Biomedicina da UFPA e bolsista do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), juntamente com a professora Edilene Oliveira da Silva, do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA e do Instituto Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (INBEB), orientadora da pesquisa. As investigações empreendidas por professora e aluna, inclusive, renderam um trabalho recentemente contemplado com o 8º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, promovido pelo CNPq.
A intenção é que as pesquisas possibilitem a futura confecção de um medicamento manipulado. "Os compostos até então utilizados para o tratamento da doença não têm demonstrado eficácia devido à resistência criada por essas drogas em espécies causadoras de leishmaniose", explica Raquel Raick. Além disso, o esforço dos pesquisadores visa alcançar uma fórmula que não produza efeitos colaterais, como pancreatite, náusea e dor abdominal, sintomas constantemente relatados por pacientes tratados com os medicamentos químicos, por longos períodos.
FONTE: Beira do Rio - UFPA

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uso indiscriminado: mulheres são as mais adeptas da automedicação no Brasil

Associações com outros medicamentos ou alimentos pode ser fatal


Tratar da saúde por conta própria é uma decisão arriscada e pode ser fatal, afirmam especialistas. Além de todos os danos que uma interação medicamentosa pode causar, como intoxicação e anulação no efeito dos princípios ativos, a automedicação pode tratar os sintomas e mascarar a doença original.

A coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, lembra que o sucesso no tratamento de qualquer enfermidade depende de vários fatores, que incluem uso de medicamentos, em alguns casos, mas que depende também de um diagnóstico correto.
— Se o paciente tem uma dor e sai tomando o remédio que serve para o vizinho, pode estar perdendo tempo de encontrar a melhor solução para o seu problema — , explica Leila.
O que mais preocupa os profissionais da saúde
1) Uso indiscriminado de paracetamol: a substância, no fígado, é transformada em metabólito intermediário, que pode resultar em lesões hepáticas. Na Grã-Bretanha, uma pesquisa recente evidenciou que ele era o maior causador de transplante de fígado.

2) Associações com outros medicamentos ou alimentos: a melhor forma de tomar o medicamento é com água. Café preto, refrigerante, sucos de frutas e leite podem alterar a composição do medicamento ou o pH (acidez) do trato digestório, onde é absorvido, minimizando ou aumentando os efeitos. Além disso, muitos remédios interferem na ação do outro, podendo bloquear ou causar uma intoxicação.

3) Uso de medicamentos para qualquer problema: o remédio só deve ser administrado em último caso. O colesterol é um bom exemplo. Só se começa a administração da substância quando já se tentou regular com dieta e exercícios físicos.

Combinações explosivas
:: Amoxicilina (antibiótico) + anticoncepcional oral = risco de gravidez indesejada.

:: Diurético + lítio (estabilizador de humor usado para tratar transtorno bipolar) = potencializa os efeitos adversos do lítio, podendo causar náuseas, fraqueza muscular, tremores, vômitos, perda de função renal, alteração da função da tireoide e confusão mental.

:: Aspirina + anticoagulantes orais = aumenta o risco de sangramento, podendo levar à hemorragia.

:: Omeprazol (antiácido) + Varfarina (anticoagulante): o primeiro aumenta a concentração sanguínea da varfarina, podendo causar hemorragia.

:: Captopril (anti-hipertensivo) + sucos = absorção prejudicada.

:: Tetraciclina antibiótico + leite ou antiácidos = o leite tem cálcio que, associado ao antibiótico, pode anular o efeito do medicamento.

:: Dexametasona Oral (corticoide, antiinflamatório) + medicamentos para o diabetes = a dexametasona aumenta a glicemia, ou seja, eleva o açúcar no sangue.

:: Paracetamol + diclofenaco, nimesulida (antiinflamatório) = pode potencializar ou agravar doenças hepáticas e renais.
Fontes: professora da Faculdade de Farmácia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Flávia Valladão Thiesen, coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, chefe das Emergências da Santa Casa de Porto Alegre, Leonardo Fernandez.
Mal necessário?
O farmacêutico-fiscal do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul, Éverton Borges, acredita ser fundamental um investimento na qualificação do farmacêutico. Afinal, diz ele, nem sempre é possível esperar pela data da consulta clínica, principalmente no sistema público de saúde. E aí entra o farmacêutico:

— O paciente precisa do máximo de informações sobre aquele medicamento antes de tomá-lo. Cabe ao farmacêutico dar todas os subsídios para que o cliente possa optar pela forma mais segura.
Conforme os manuais médicos americanos, de 10% a 20% das internações hospitalares nos Estados Unidos são em decorrência de reações adversas a medicamentos, que podem ser naturais ou por administração indevida.

— No Brasil, as mulheres praticam mais frequentemente a automedicação do que os homens, com um percentual de 59% contra 41% — explica Flávio André Cardona Alves, médico intensivista e Coordenador da Área Clínica da Emergência do Hospital Moinhos de Vento.
Os efeitos adversos mais comuns da prática de escolher o próprio tratamento são os gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia. Os psicoativos podem dar sonolência e a causar a perda dos reflexos. A maior parte pode provocar alergias na pele.
— Todo tipo de substância utilizada para tratar um determinado problema pode ter efeitos que não são os esperados ou os desejados. Quanto mais adequada for a indicação de determinado fármaco, menores as possibilidades de risco, mas eles sempre poderão existir— , explica o chefe de emergências Leonardo Fernandez.
Apesar dos riscos, Alves lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que, algumas vezes, a automedicação pode ser benéfica:

— Se considerarmos países com sistemas de saúde ineficientes, em que as pessoas têm de aguardar várias horas ou até dias para serem atendidas, o uso sem prescrição médica de um antibiótico para uma infecção, que teria consequências graves, pode ser justificável.
O que não fazer:
Antibióticos: O uso indiscriminado pode causar resistência antimicrobiana, levando a maior dificuldade de tratar infecções atuais e futuras.
Antiinflamatórios: Aumentam a produção de ácido clorídrico e reduzem a de muco, que protege o estômago. Se o paciente já tem gastrite ou úlcera, pode causar sangramento. O abuso pode provocar insuficiência renal.
Remédios para emagrecer: Hipertensos não devem tomar, pois aumentam a pressão arterial.
Relaxantes musculares: Provocam sonolência. É preciso evitar ao praticar atividades que exijam atenção.
Fitoterápicos: Também podem oferecer riscos com superdosagem e interferir no efeito de outros medicamentos.
Ansiolíticos: Seu uso crônico causa dificuldade de concentração e raciocínio, além de dependência.
Saiba mais
— A cada 20 dias, um novo medicamento entra no mercado.
— O Brasil está entre os cinco maiores consumidores de medicamentos no mundo.
—  Os gastos com medicamentos representam 12% do orçamento familiar.
—  Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos.

FONTE: Zero Hora

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Samba Enredo da Imperatriz homenageia a História da Saúde.

Apesar da escola dizer que é uma homenagem à Medicina, a letra faz uma clara referência à História da Farmácia também. Que o diga meus alunos de Farmácia Social. Obrigado pela dica Ianna (@Iannitta).

Vale a pena ver o vídeo abaixo e acompanhar o desfile da escola de Samba.









Um ritual de magia...
Oh! Mãe Africa,
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Vieram as antigas civilizações,
A cura pela fé das orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da ciência ensina:
O mundo não pode parar!
Uma viagem no tempo... a me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento,
Surge um novo jeito de pensar!
Luz - Semeando a ciência,
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz - A medida que avança,
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo - A "Chave da Vida",
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a medicina vai chegar?
No Carnaval, uma injeção de alegria,
Dividida em doses de amor,
É a minha Escola a me chamar, Doutor!
Posso ouvir o som da bateria,
O remédio pra curar a minha dor!
Eu quero é Sambar!
A cura do corpo e da alma no Samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar:
Se alguém me decifrar
É verde e branco meu DNA!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

9 Motivos para procurar um Farmacêutico - CAMPANHA CRF-PR


CAMPANHA DO CRF-PR

Cientistas descobrem acidentalmente um possível remédio anticalvície

A descoberta acidental de uma substância que fez crescer novamente pelos em ratos de laboratório pode abrir caminho para um potencial remédio contra calvície em seres humanos, segundo uma pesquisa americana publicada esta semana.
"Nossa descoberta mostra que um tratamento de curta duração com esta substância fez crescer novamente pelos em ratos que foram geneticamente modificados para ficarem cronicamente estressados", explicou o Dr. Million Mulugeta, professor adjunto de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, um dos coautores deste estudo.
"O trabalho pode significar o início de novas abordagens para tratar a calvície em humanos, ao neutralizar os receptores de um hormônio que desempenha um papel-chave na condição de estresse", acrescentou.
Tais tratamentos poderiam tratar a perda de cabelos relacionada ao estresse e à velhice, precisou o médico.
O estudo foi publicado na versão on-line da revista científica americana PLoS One, uma publicação da Public Library of Science.
Os cientistas fizeram esta descoberta inesperada ao conduzir pesquisas sobre as maneiras como o estresse pode afetar as funções gastrointestinais.
Para isso, utilizaram ratos geneticamente modificados para produzir em excesso corticotropina ou CRF (corticotrophin-releasing factor), um hormônio de estresse.
Ao envelhecer, esses ratos começaram a perder os pelos, principalmente nas costas, ao contrário do grupo controle de roedores não modificados geneticamente.
Pesquisadores do Instituto Salk na Califórnia, membros da equipe que desenvolveu o trabalho, conseguiram criar um peptídeo, uma substância química batizada de "astressin-B", que bloqueia o efeito estressante do hormônio CRF e o injetaram nos ratos que perdiam os pelos.
Três meses mais tarde, os médicos voltaram para analisar os efeitos do astessin-B, mas não conseguiram distinguir os ratos geneticamente modificados dos outros, já que seus pelos haviam voltado a crescer totalmente.

Fonte: UOL