Reajuste. Governo autoriza alta para 20 mil apresentações
Quem aumentar além do teto do governo vai pagar multa de R$ 3,2 mi
BRASÍLIA. Os preços de 20 mil apresentações de remédios poderão subir até 4,83% a partir do dia 31 de março. O percentual foi anunciado ontem pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) - ligada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os produtos que ficarão mais caros estão antibióticos, anti-inflamatórios, diuréticos. Esses medicamentos têm os preços controlados pelo governo.
Muitos deles são de uso contínuo ou utilizados no tratamento de doenças graves. Por isso, a ideia é evitar que a população seja prejudicada por eventuais aumentos excessivos por parte da indústria farmacêutica. Já os remédios fitoterápicos e homeopáticos, por exemplo, têm preços liberados.
A Cmed classifica o reajuste dos remédios de acordo com a oferta de produtos genéricos (que são iguais aos de marca, mas custam mais barato) no mercado. Quanto maior a concorrência, maior é o reajuste permitido para a indústria. Essa é uma forma de forçar os laboratórios a repassarem para os consumidores o menor aumento possível.
Em média, o reajuste será de 4,6%. Segundo os técnicos do governo, os percentuais foram calculados com base na inflação acumulada entre março de 2009 e fevereiro de 2010 (4,83%) e nos índices de produtividade obtidos pela indústria no período. Pelas regras da Cmed, o reajuste é válido por um ano, ou seja, valerá até março de 2011.
Quem elevar os preços para além do percentual autorizado pode ser multado em até R$ 3,2 milhões. Por meio de nota, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) informou que o reajuste não será automático nos preços cobrados dos consumidores nas farmácias e destacou que vários estabelecimentos vendem os produtos com descontos. Os índices definem o teto de preços dos medicamentos. Ou seja, os preços podem ser menores, mas não maiores.
Saiba mais sobre o reajuste
Alguns produtos que terão aumento: - Antibióticos, anti-inflamatórios, diuréticos (como Lasix), vasodilatadores (como Viagra) e ansiolíticos (como Lexotan)
Quais os percentuais permitidos:
- Medicamentos que atuam em mercado onde os genéricos têm participação igual ou superior a
20% sobem
- Onde os genéricos têm participação de mercado igual ou acima de 15%, mas abaixo de 20% haverá alta de 4,64%
- Há ainda os produtos em que os genéricos têm participação de mercado inferior a 15%. Neste caso, o aumento só poderá chegar a um percentual máximo de 4,45%
Muitos deles são de uso contínuo ou utilizados no tratamento de doenças graves. Por isso, a ideia é evitar que a população seja prejudicada por eventuais aumentos excessivos por parte da indústria farmacêutica. Já os remédios fitoterápicos e homeopáticos, por exemplo, têm preços liberados.
A Cmed classifica o reajuste dos remédios de acordo com a oferta de produtos genéricos (que são iguais aos de marca, mas custam mais barato) no mercado. Quanto maior a concorrência, maior é o reajuste permitido para a indústria. Essa é uma forma de forçar os laboratórios a repassarem para os consumidores o menor aumento possível.
Em média, o reajuste será de 4,6%. Segundo os técnicos do governo, os percentuais foram calculados com base na inflação acumulada entre março de 2009 e fevereiro de 2010 (4,83%) e nos índices de produtividade obtidos pela indústria no período. Pelas regras da Cmed, o reajuste é válido por um ano, ou seja, valerá até março de 2011.
Quem elevar os preços para além do percentual autorizado pode ser multado em até R$ 3,2 milhões. Por meio de nota, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) informou que o reajuste não será automático nos preços cobrados dos consumidores nas farmácias e destacou que vários estabelecimentos vendem os produtos com descontos. Os índices definem o teto de preços dos medicamentos. Ou seja, os preços podem ser menores, mas não maiores.
Saiba mais sobre o reajuste
Alguns produtos que terão aumento: - Antibióticos, anti-inflamatórios, diuréticos (como Lasix), vasodilatadores (como Viagra) e ansiolíticos (como Lexotan)
Quais os percentuais permitidos:
- Medicamentos que atuam em mercado onde os genéricos têm participação igual ou superior a
20% sobem
- Onde os genéricos têm participação de mercado igual ou acima de 15%, mas abaixo de 20% haverá alta de 4,64%
- Há ainda os produtos em que os genéricos têm participação de mercado inferior a 15%. Neste caso, o aumento só poderá chegar a um percentual máximo de 4,45%
Fonte: O TEMPO ON LINE
Nenhum comentário:
Postar um comentário