Estudo destaca a importância que o simples fato de uma pessoa ir a farmácia e pedir conselhos ao farmacêutico pode poupar milhões aos serviços de saúde.
O estudo foi apresentado durante o 70º Congresso Mundial da Farmácia e das Ciências Farmacêuticas, organizado anualmente pela Federação Farmacêutica Mundial (FIP) que este ano foi realizado em lisboa Portugal.

Erkki Kostiainen da Associação Finlandesa de Farmácias, explicou que já sabia o resultado do estudo, mais que apenas não tínhamos um estudo que provasse - Decidimos que valia a pena verificar quanto é que este trabalho gratuito levado realizado pelos farmacêuticos comunitários poderia poupar aos serviços de saúde. Pensávamos que a poupança seria substancial, mas é justo dizer que fiquei surpreendido ao descobrir o seu verdadeiro valor – disse Kostiainen em Lisboa durante o congresso.
Os dados foram apresentados durante um painel, foram demonstrados que a visita dos pacientes a farmácia antes de ir ao médico, impediram 6,2 milhões de idas aos médicos de clínicos gerais e 750 mil idas às urgências por ano. Ajudaram ainda a reduzir em 2,6 milhões a necessidade de prescrição de medicamentos.
Porém Erkki Kostiainen ressalta que estes dados e a ir a farmácia para pedir conselhos não substitui o médico - Em muitos casos, a orientação de um farmacêutico pode ser o que é preciso e, caso não seja, os farmacêuticos podem aconselhar uma ida ao clínico – diz Kostiainen.
Kostiainen conclui - Apesar da avaliação do estudo ter por base a opinião e experiência de médicos e farmacêuticos em vez de fatos, é um bom indicador do total das poupanças conseguidas. Não vejo razão para que estas conclusões não possam ser aplicadas a outros países.
Fonte: Congresso da FIP
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