terça-feira, 16 de agosto de 2011

Protetor solar. Você sabe como usar corretamente?

Os protetores solares deixaram de ser exclusividades das peles mais claras. Em tempos modernos, ficar na praia sem nenhuma proteção é um ato de extrema irresponsabilidade. Mas para realmente ter eficácia e bons resultados com o produto é necessário atenção e alguns cuidados extras.

Atualmente, o fator de proteção do protetor solar (FPS) é estabelecido com base na proteção proporcionada pela aplicação de uma quantidade de 2 miligramas do produto em cada centímetro quadrado do corpo. Estudos demonstraram que muitos consumidores usam menos da metade dessa dosagem.

Na prática, ignoramos o modo de usar da embalagem e aí pode morar o perigo. Com aquele pouquinho que a gente costuma usar, quantidade que cabe no polegar, só conseguiremos uma proteção que pode variar entre um quarto e um terço da informada na embalagem do produto.

Então, atenção para as dicas da embalagem. E para não ter problemas durante o Verão como alergias, queimaduras, insolação, envelhecimento precoce e, principalmente, câncer de pele, tome certos cuidados na hora de se expor ao sol.

  • o horário de exposição deve ser o de menor intensidade dos raios solares. Não é recomendável a exposição ao sol entre 10 e 16 horas; - Não é aconselhável permanecer por longos períodos na mesma posição, como dormir, por exemplo. O ideal é mudar de posição freqüentemente;


  • Tomar sol moderadamente para que o efeito das radiações solares seja benéfico;


  • Áreas sensíveis como rosto, lábios e cabeça, principalmente os calvos, necessitam de um cuidado maior e, portanto, de um protetor solar de FPS mais elevado;


  • Durante a exposição solar, não é aconselhável a utilização de produtos como perfumes ou outros não específicos, como descolorantes para os pêlos. Eles devem ser evitados. Em geral, promovem queimaduras e podem aumentar os casos de alergia, além de não protegerem contra os efeitos das radiações solares;


  • Alguns produtos de uso diário, como batom e maquilagens, fornecem proteção natural. Geralmente contêm, em sua composição, agentes refletores de radiação solar;


  • O consumidor também deve tomar cuidado com a utilização de certos medicamentos, como o ácido acetil-salicílico (aspirina), que em combinação com o protetor solar e o sol podem provocar reações alérgicas;


  • Produtos importados devem trazer informações claras e em português quanto ao seu nível de proteção, tipo de pele indicado, modo de uso e demais informações que permitam sua utilização correta;


  • Optar por guarda-sóis de algodão e de cor clara. A cor escura absorve radiação e calor. Tecidos de nylon produzem sombra, mas não protegem da radiação solar;


  • Verificar qual é o fator de proteção mais adequado para o seu tipode pele. Em caso de dúvida - de preferência sempre - devem ser utilizados os produtos com FPS mais elevados;- O mormaço também ocasiona queimaduras. A brisa, por oferecer uma sensação refrescante, pode levar a pessoa a esquecer os efeitos nocivos do sol;


  • A eficiência de um protetor solar está relacionada diretamente à sua utilização correta. Fique atento às instruções da embalagem quanto ao tempo de reaplicação do produto, levando em consideração fatores como a transpiração e o contato direto da pele com qualquer superfície que propicie a remoção do produto.


  • Fonte: Inmetro


    ORIGEM DOS PROTETORES SOLARES

    Com os problemas causados pela ação humana, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com a proteção da pele, mas engana-se quem pensa que essa preocupação é recente. Há muito tempo as civilizações vem sentido a necessidade de se proteger contras os raios nocivos do sol, mesmo naquelas em que o sol era o astro rei. Os médicos recomendavam a exposição à luz solar, como uma forma de evitar doenças, mas essa exposição deveria ser moderada, porque o sol em excesso fazia e faz mal à saúde.
    No Egito antigo havia diversos inventos do filtro solar, sendo o mais antigo o feito de mamona, em 7800 a.C. Na lista egípcia havia extrato de magnólia, jasmim e óleo de amêndoa. Já na Grécia, 400 a.C., na realização dos Jogos Olímpicos alguns atletas competiam nus em certas modalidades, utilizando uma mistura de óleo de Oliva e areia para se protegerem dos raios nocivos do sol. A moda do bronzeamento só teve início em 1930, na França, Mas alguns anos antes já constavam registros de protetores feitos em escala comercial nos Estados Unidos e na Austrália.
    O primeiro protetor realmente eficaz foi desenvolvido somente em 1944, pelo americano Benjamin Greene. Por ver as queimaduras na pele dos soldados que voltavam da Segunda Guerra Mundial ele decidiu criar algo que pudesse ser útil na proteção da pele contra os raios nocivos do sol. Esse protetor solar era à base de petróleo, de cor vermelha e um tanto viscosa, foi então batizada a marca de Coppertone. Ao longo do tempo os protetores foram aprimorados, apresentando diversas versões, inclusive para todos os tipos de peles. Atualmente, o filtro solar se tornou um recurso indispensável na prevenção do câncer de pele, causado em especial pelo aquecimento global.
    FONTE: Equipe Brasil Escola

    quarta-feira, 10 de agosto de 2011

    Descoberta proteína que impede calvície e cabelos brancos


    Wnt é essencial para o crescimento de fios capilares e produção de pigmentos


    Um estudo inédito com células estaminais de folículos capilares poderá fazer muito feliz a quem sofra de gerascofobia (medo de envelhecer). 
    A investigação norte-americana permitiu a descoberta de uma proteína responsável pelo crescimento e coloração dos cabelos. Há já décadas que os cientistas sabem que as células dos folículos capilares e dos melanócitos, as células produtoras de pigmento, interagem de forma a produzirem o cabelo colorido. Até agora, no entanto, ninguém sabia exactamente como.
    No trabalho publicado na «Cell»Mayumi Ito, da Universidade de Nova York, descobriu que uma proteína conhecida como Wnt tem um papel essencial no processo. O estudo feito em ratos mostrou exactamente como os caminhos sinalizadores da proteína Wnt permitem que as células estaminais dos folículos e dos melanócitos trabalhem juntas para gerar o crescimento capilar e produzir pigmentos.A investigação mostrou que a anormalidade ou a ausência de Wnt inibe o surgimento de novos fios e impede a formação de cor. Além de indicar uma possível forma de tratamento para calvície e cabelos grisalhos, o estudo também pode ajudar a combater doenças graves, como o melanoma ou cancro da pele.


    Existem vários tipos de células estaminais com potencial de regeneração, mas este método descoberto nos fios de cabelo, podem dar pistas importantes para regenerar órgãos mais complexos. Além disso, ajuda a compreender doenças nas quais os melanócitos estão envolvidos.


    Fonte: Ciência Hoje

    terça-feira, 9 de agosto de 2011

    Conheça os prós e contras dos principais métodos anticoncepcionais


       Comprimidos, camisinha, DIU, diafragma, anel vaginal, injeção, adesivo. A lista de contraceptivos disponíveis no mercado vai muito além dessa lista, e cada casal deve escolher aquele que atende melhor às suas necessidades. Nenhuma alternativa é 100% segura, mas se bem usada a proteção pode ser quase total.
     Conheça mais sobre métodos para evitar a gravidez, algo fundamental na hora do planejamento familiar - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46% dos nascimentos no país não são planejados. Conversamos com o ginecologista José Bento e a médica especialista em saúde da mulher Tânia Lago.

    Dispositivo intrauterino (DIU)
    É um pequeno objeto de plástico, que pode conter hormônios ou ser revestido de cobre, colocado no interior do útero para evitar a gravidez. A mulher pode ficar até dez anos sem trocá-lo, e a retirada pode ser feita assim que a paciente desejar ou tiver algum problema. Existem diversos modelos, e o mais usado é o em forma de T, com fios de cobre, que impedem o encontro dos espermatozoides com o óvulo.
    A fertilidade da mulher retorna logo após a retirada do DIU. Esse método é muito eficaz e não provoca aborto, porque atua antes da fecundação. A colocação do dispositivo no útero deve ser feita por um profissional de saúde treinado.
    O DIU não atrapalha a mulher e não machuca o pênis durante a relação sexual. A mulher que faz uso dele pode ter mais sangramento menstrual ou cólicas, mas esses efeitos não trazem problemas à saúde, a menos que a paciente tenha anemia severa.
    Esse método não é indicado para mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros tenham outras parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situações, correm mais risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DST).


    Injeção anticoncepcional
    Impede a ovulação e dificulta a passagem dos espermatozoides para o interior do útero. Há dois tipos de injeção: a aplicada uma vez por mês e a de três em três meses. Ambas são muito eficazes quando usadas corretamente.
    Com a interrupção da injeção mensal, a fertilidade da mulher logo retorna. No caso da trimestral, pode haver um atraso na volta da capacidade de engravidar: em média, levam-se quatro meses após o término do efeito.
    A eficácia é alta, mas os efeitos colaterais e as contraindicações são iguais às da pílula de cartela.


    Anel vaginal
    Garante tranquilidade por três semanas, tem baixa dosagem hormonal, mas é mais caro (em torno de R$ 50) e pode trazer os mesmo efeitos indesejados da pílula. Não é distribuído no Sistema Único de Saúde (SUS).
    Cada anel contém uma pequena quantidade de dois hormônios sexuais femininos, liberadas lentamente para a corrente sanguínea. É colocado de forma semelhante ao diafragma e fica as três semanas no corpo da mulher.


    Diafragma
    É uma capa flexível de borracha ou de silicone, com uma borda em forma de anel que é colocada na vagina para cobrir o colo do útero. Evita a gravidez ao impedir a entrada dos espermatozoides no útero, e pode ser usado com ou sem espermicida.
    Há diafragmas de vários tamanhos, e a medição por um profissional de saúde é necessária para determinar o mais adequado para cada mulher.
    O dispositivo deve ser colocado em todas as relações sexuais, antes de qualquer contato entre o pênis e a vagina. Pode ser introduzido minutos ou horas antes da relação sexual. Quando a mulher é bem orientada, a colocação não dói e se torna tão simples quanto a de uma lente de contato.
    O aparelho só deve ser retirado de seis a oito horas após a última relação sexual, que é o tempo suficiente para que os espermatozoides restante na vagina morram. Ele não deve ser usado durante a menstruação.
    Imediatamente após retirar o diafragma, lave-o com água e sabão neutro, seque-o bem com um pano macio e guarde-o em um estojo, em lugar seco e fresco, longe da luz solar. Não se deve polvilhar o diafragma com talco, pois o produto pode danificá-lo ou causar irritação na vagina ou no colo do útero.
    Esse método confere autonomia no uso, é mais natural, fácil de transportar e tem menos efeitos colaterais. Mas pode ter uma eficácia menor que a da pílula em alguns casos.


    Espermicida
    É uma substância química que recobre a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozoides no útero, imobilizando-os ou destruindo-os. Pode ser usado sozinho ou combinado com o diafragma. É eficaz pelo período de uma hora após sua aplicação.
    Não se recomenda o uso do espermicida para mulheres que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outras parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nesse caso, há um maior risco de se contrair DSTs.
    O espermicida é colocado com um aplicador, que deve ser introduzido na vagina o mais profundamente possível. O aplicador deve ser lavado com água e sabão depois de usado.
    O mais garantido é se prevenir em dobro, pois esses métodos anticoncepcionais não protegem contra nenhuma doença. Por isso, usar camisinha é muito importante, e o melhor é combiná-la com uma dessas técnicas para evitar a gravidez.


    "Pílula" do dia seguinte
    A pílula anticoncepcional de emergência impede ou retarda a ovulação, além de diminuir a capacidade de os espermatozoides fecundarem o óvulo. Esse método não é abortivo, porque não interrompe uma gravidez já estabelecida.
    A pílula do dia seguinte não deve ser usada como anticoncepcional de rotina, ou seja, substituindo outro método. No entanto, o uso frequente, quando necessário, pode fazer mal à saúde além de diminuir a eficácia da técnica emergencial.
    Pode ser tomada até cinco dias após a relação desprotegida, mas a eficácia é mais garantida até 72 horas depois.


    Lembre-se
    O ciclo da mulher começa na menstruação, e o dia certo para tomar o primeiro comprimido é quando ela desce, mesmo que seja só um pouquinho de sangue.
    Se você esquecer a pílula eventualmente, pode tomá-la com no máximo 12 horas de atraso. Depois disso, ela não faz mais efeito e você deve usar outro método para não engravidar.
    É raro, mas alguns antibióticos interferem na ação do anticoncepcional, que deve ser tomado todo dia na mesma hora. Métodos como tabelinha, coito interrompido e muco ou temperatura cervical não devem ser usados, porque são inseguros.


    Fonte: G1