quarta-feira, 30 de março de 2011

Foi descoberta a cura para o esquecimento?


Se você já pensa em tomar Ginkgo Biloba, comer mais peixe ou aprender a jogar xadrez para ver se consegue ater mais informações, fique tranquilo. Um time de pesquisadores da CPS Research, de Glasgow, na Escócia, está buscando uma cura para o esquecimento, com exceção dos problemas de memória causados por doenças como Alzheimer.

“O que estamos nos referindo não pode ser confundido com a séria perda de memória causada pelos estágios iniciais de demência”, disse o pesquisador Alan Wade. “Este estudo é voltado para aqueles que estão constantemente perdendo sua chave, esquecendo o nome de pessoas ou não lembrando onde guardaram seus óculos”.
Wade e seus colegas vão lancer um estudo testando se uma dose baixa do medicamento memantina, usado em pacientes com Alzheimer, pode ajudar a diminuir os problemas de esquecimento, que eles apelidaram de “síndrome do estilo de vida ocupado”. Um jeito de descrever a loucura do dia-a-dia que pode causar estes lapsos de memória.
“Nós cometemos estes erros pelo menos de hora em hora. Todos nós. Diferente de andar ou mascar chiclete, a memória é uma função que está longe de ser perfeita nos seres humanos. Na maioria das vezes é imperfeita”, compara o neurologista David Knopman.
A idéia de tomar uma pílula para a memória pode causar desconfiança. “A memantina é uma droga que foi aprovada para o tratamento do Alzheimer moderado ou severo. Nunca foi testado em pessoas sadias. Não há nenhuma evidência”, disse Knopman. O médico ainda reflete: se este tipo de esquecimento é algo que acontece diariamente com todo mundo, para que tratar? Segundo ele, se não é uma doença, não precisa de medicamento. [MSNBC]
FONTE: HiperCiência

quinta-feira, 24 de março de 2011

Estudo do JAMA afirma: Quem não faz exercício pratica sexo de risco


Sedentários têm mais probabilidades de sofrer um enfarte do miocárdio durante atividades sexuais




O sexo e o exercício físico aumentam em três vezes o risco de enfarte do miocárdio em pessoas que não têm o hábito de realizar qualquer uma das actividades, ou seja, que sejam naturalmente sedentárias. O estudo foi publicado no «Journal of the American Medical Association» e inclui o resultado de 14 investigações que envolveram seis mil pessoas.

Segundo uma investigação levada a cabo pelo Centro Médico Tufts, em Boston (EUA), os sedentários devem mudar os seus hábitos de forma gradual. As pessoas que se exercitam fisicamente têm um risco muito menor contrair ter problemas cardíacos, especialmente logo após a actividade sexual ou física, segundo o autor do estudo, Issa Dahabreh.

O estudo incidiu na análise da rotina dos voluntários e naquilo que estavam a fazer os que sofreram uma urgência médica deste tipo, entre até duas horas antes de sofrerem o enfarte. A equipa de Dahabreh refere que manter-se activo é uma pré-condição para uma vida sexual longa e saudável. 
Fonte: Ciência Hoje Pt

terça-feira, 22 de março de 2011

Lista dos 30 medicamentos essenciais para a saúde (Download)


OMG publicou compilação de fármacos que pode salvar vidas





"Pela primeira vez a Organização Mundial de Saúde(OMS) publica a lista dos medicamentos prioritários para a saúde da mãe e do filho, e recomenda os fármacos mais importantes para salvar vidas", segundo refere a instituição em comunicado, onde acrescenta que "o acesso aos medicamentos apropriados é vital para prevenir os objectivos mundiais em matéria de saúde".

O relatório refere igualmente que mais que oito milhões de crianças, com idades inferiores a cinco anos, ainda morrem a cada ano de pneumonia, diarreia e malária. A organização defende que o tratamento com antibióticos simples poderia evitar até 600 mil destas mortes. Estima-se que um milhar de mulheres morra diariamente devido a complicações durante gravidez e parto.
A grande parte destes números ocorre em países em desenvolvimentos e a vasta maioria pode mesmo ser prevenida quando as medicinas correctas estão disponíveis nas formulações correctas, prescritas e, consequentemente, usadas correctamente.

Da lista dos 30 medicamentos prioritários – compilada por especialistas em saúde materno-infantil e em farmacologia - fazem parte, da secção dedicada às mães, fármacos para tratar infecções, hipertensão e doenças sexualmente transmissíveis, bem como medicamentos para evitar os partos prematuros. A organização sustenta ainda que uma injecção de oxitocina logo após o parto pode parar hemorragias e sangramentos – uma das principais causas de mortes maternas – "e fazer a diferença entre a vida e a morte".

A OMS recomenda que os medicamentos para crianças sejam, sempre que possível, fornecidos em doses fáceis de medir e de tomar. Foi recentemente desenvolvida uma nova combinação de 'artemesinin' para a Malária – que é dissolvida em líquidos –, que é doce e torna-se assim mais fácil para as crianças engolirem e assegura que seja administrada correctamente e em doses efectivas.

Improvisar o acesso aos sais de hidratação oral e a comprimidos de zinco poderia também evitar as 1,3 milhões de mortes de crianças que ocorrem anualmente devido à diarreia. Estudos realizados em 14 países africanos demonstram que os medicamentos para crianças estão disponíveis em apenas 35 a 50 por cento das farmácias.

A lista dos 30 medicamentos prioritários menciona cinco fármacos que são necessários urgentemente, mas que ainda não existem, na prevenção e tratamento da tuberculose, em particular para as crianças infectadas com HIV e para a assistência aos recém-nascidos.

"Medicinas produzidas em forma líquidas são mais caras do que em comprimido ou pó e são também mais difíceis de armazenar, empacotar, e transportar, devido ao seu volume, peso e necessidade de refrigeração. A lista esboçada conta fabricantes exactamente o que eles devem produzir encontrar necessidades de países", explicou Hans V. Hogerzeil, director do Departamento para Medicinas Essenciais e Regulamentos Farmacêuticos, da OMG.

FONTE: Ciência Hoje Pt

VEJA A LISTA COMPLETA ABAIXO:


FDA não aprova a insulina inalada nos EUA


A Food and Drug Administration (FDA), orgão responsável pela liberação de venda de novos medicamentos nos Estados Unidos, não aprovou a insulina inalada, que se chama Afrezza, uma insulina em pó que é aplicada através de um inalador de mão, antes que mais estudos sejam realizados. De acordo com uma declaração do fabricante, MannKind Afrezza Corp, esta seria a única insulina inalável no mercado dos EUA. A insulina inalada anterior, o Exubera, teve sua comercialização interrompida pela Pfizer em 2007 devido ao baixo volume de vendas.


O principal problema da MannKind com o pedido de aprovação ao FDA é que os dados de testes incluem uma versão antiga do inalador, versão esta que a empresa não quer aprovada, de acordo com a declaração da MannKind. Para reconsiderar a aprovação da droga, o FDA solicitou dois estudos que testam a “próxima geração” de inalador, um em pessoas com diabetes tipo 1 e os outros naqueles com tipo 2. MannKind disse que estes testes já estão em andamento. Especialistas dizem que o pedido do FDA irá atrasar o lançamento da  Afrezza por pelo menos dois anos, um para terminar os testes e outro para um novo processo de revisão do FDA.

As variações do transtorno bipolar

A doença, que pode surgir em qualquer fase da vida, causa grande mudança de humor e emoções exageradas


De um extremo ao outro. É assim que pode ser definido alguém que sofre de transtorno bipolar, problema que afeta o lado emocional e é caracterizado pelas emoções exageradas, com grandes variações de, por exemplo, um estado de alegria em excesso seguido de uma tristeza profunda ou vice-versa. Segundo Grazielle Teixeira da Silva, psicóloga do Hospital Santana, o diagnóstico da doença pode ser difícil, já que o transtorno pode ser confundido inicialmente com um quadro de depressão.

A especialista diz que o problema pode surgir em qualquer fase da vida, mas estudos apontam que a doença tem acometido muitas pessoas na faixa etária entre 20 e 30 anos. O transtorno é conhecido como psicose maníaco-depressiva, pois alterna estados depressivos com mania, caracterizado pelo estado exaltado de humor.

A pessoa bipolar tem tendência a fazer muitas tarefas, como ser capaz de tirar tudo de dentro de um determinado móvel e, logo em seguida, arrumar e recolocar os objetos no lugar, explica Grazielle. Com esses estados, quem tem o transtorno apresenta dificuldades, inclusive para dormir.

A alegria, por exemplo, demonstrada pela pessoa que tem o problema é fora do normal, alerta a psicóloga, pois algumas atitudes saem do controle: "A pessoa com o transtorno acha que pode tudo e ela não vai medir esforços. Se ela quiser expressar a sua felicidade, por exemplo, como não há limites, a situação pode ficar incontrolável". 
As oscilações de estado de humor podem ser leves e a pessoa demora para ter outros sintomas associados. Geralmente, o problema começa com uma tristeza sem explicação, sendo esse sintoma presente por um tempo. De acordo com a psicóloga, a causa da doença não é totalmente conhecida, mas sabe-se que o problema está ligado a fatores biológicos e sociais.

O transtorno pode ser desencadeado devido a traumas, mudanças, incidentes e mortes de pessoas próximas. A genética também influi, pois se há casos na família da doença existe a possibilidade de alguém desenvolver o mesmo problema.

Tratamento
O tratamento para o Transtorno Bipolar consiste em aliar medicamentos, que devem ser prescritos por um psiquiatra, além de a pessoa ter um acompanhamento psicológico. 
Com a terapia, o paciente aprende a se prevenir contra recaídas, a conviver melhor com a família e em sociedade, e estar consciente sobre a doença que tem.

A psicóloga recomenda que diante de qualquer comportamento que não esteja dentro da normalidade é necessário procurar uma assistência médica.

"Caso familiares e amigos mais próximos percebam que uma pessoa de seu convívio começou a agir de uma maneira estranha ou exagerada podem tentar convencê-la a fazer uma consulta com um especialista, mas, independentemente disso, fazer analise é muito bom em qualquer fase da vida", recomenda.


Fonte: MogiNews

O SUS E SUA ÚLTIMA CHANCE

Por Francisco Batista Júnior, 56, farmacêutico, integrante do Conselho Nacional de Saúde, que presidiu de novembro de 2006 a fevereiro de 2011. Artigo publicado no jornal Folha de São Paulo de 22/03/2011.
Nenhuma das vertentes que reivindicam para si o diagnóstico das dificuldades que o SUS (Sistema Único de Saúde) enfrenta tem, na verdade, entrado no debate central.
Afinal, a questão é muito mais grave e envolve, além do financiamento e gestão, o modelo de atenção, a relação público-privado, a força de trabalho, o controle social e a impunidade, que é a regra.
Contra-hegemônico, a principal e mais poderosa ameaça à histórica e predadora ação patrimonialista do Estado brasileiro, tudo vem sendo feito para evitar sua plena consolidação. Pensado como política de Estado que deveria ser imune aos governos, o SUS tem sido desconstruído por políticas absolutamente dessintonizadas de seus princípios e arcabouço jurídico.
Desde a contratação de serviços, dos mais simples aos mais especializados, em substituição ao público, passando pela intermediação de mão de obra por meio de empresas e cooperativas, até a entrega da própria gestão dos serviços públicos a grupos privados, tudo no sistema foi transformado num grande e privilegiado balcão de negócios, as “parcerias”, para atendimento dos mais variados interesses.
Essa é a raiz dos escândalos que assolam o país, sob silêncio assustador dos que deveriam zelar pelo cumprimento das regras do jogo, como o Ministério da Saúde e o Poder Judiciário.
Se quisermos resgatar a proposta mais includente e democrática, o Ministério da Saúde deve ter uma orientação única, sintonizada com a estrita obediência aos princípios do SUS, não cabendo sob qualquer hipótese acordos ou conchavos que visem a acomodação de diferentes grupos e/ou interesses políticos.
Com a frágil estrutura que caracteriza a maioria dos nossos municípios, é urgente uma participação maior dos entes estaduais e federal, por meio de um financiamento adequado e pactuado de acordo com as suas reais necessidades, e uma cooperação técnica que permita a superação dos limites que decorrem da insuficiente capacitação de um número razoável de gestores, com ênfase absoluta na atenção básica.
É preciso que haja profissionalização e democratização da gestão, bem como a autonomia administrativa e orçamentária dos serviços, com a finalidade de combater a ingerência político-partidária, exercida por meio das OS (Organizações Sociais), Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) e fundações.
Outra medida é a criação do serviço civil em saúde e da carreira única do SUS para todos os profissionais, valorizando a qualificação, a interiorização, o tempo de serviço e a dedicação exclusiva. Tais ações serão fundamentais na estruturação da rede pública, superando a absoluta dependência dos onerosos serviços contratados, ampliando em consequência a oferta e o acesso aos serviços.
Por fim, o respeito às decisões, a soberania e a autonomia dos Conselhos de Saúde e o combate sem tréguas à impunidade promoverão o definitivo salto de qualidade necessário à afirmação plena do sistema. Para nós, o SUS pode ter sua última chance, a depender da decisão política adotada.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Conflito de interesses marca pesquisas sobre menopausa


A maioria dos estudos favoráveis à terapia de reposição hormonal para tratamento da menopausa foi escrita por autores que têm ligações com a indústria de remédios.

Significa que pesquisadores pró-reposição declararam ter recebido pagamentos de laboratórios por palestras ou financiamento de estudos.

É o que revela uma revisão de 50 pesquisas sobre a terapia, publicadas por dez autores entre 2002 e 2006.

O período foi escolhido por causa da publicação do estudo Women Health's Initiative, em 2002, mostrando que a reposição aumenta riscos de câncer da mama e de doenças cardiovasculares.

Oito dos dez autores afirmaram ter recebido pagamentos da indústria. Dos 50 artigos analisados, 32 foram considerados favoráveis à terapia, entre os quais 30 foram escritos por autores com conflitos de interesse.

A análise foi feita por pesquisadores do Georgetown University Medical Center, em Washington, e publicada no "PLoS Medicine".

Segundo uma das autoras, a médica e professora de farmacologia da Georgetown University Adriane Fugh-Berman, tons promocionais em relação a drogas devem ser vistos com desconfiança.

"Promoção, em geral, é inconsistente com ciência. Pode significar uma influência do marketing da indústria sobre o artigo, mas isso é difícil de provar", disse ao site.

César Fernandes, presidente da comissão de climatério da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia, diz que médicos devem ligar o "desconfiômetro" para esses estudos.

"É óbvio que há marketing agressivo das farmacêuticas, elas querem influenciar os médicos", diz Fernandes.

A existência dessas relações e as conclusões da revisão, porém, não desqualificam autores sérios nem colocam a eficácia do tratamento à prova, segundo Fernandes.

"Não estamos falando de pesquisadores irrelevantes. Será que não são os médicos mais consultados pelas empresas por suas contribuições para a literatura?"

Já Berman diz que eles são selecionados para palestras e consultorias porque o que dizem apoia a mensagem da indústria. "A indústria cria um falso consenso na comunidade médica porque vozes racionais são abafadas."

Mauro Haidar, chefe do setor de climatério da Unifesp, diz:"Se pensarmos assim sobre conflitos de interesse, não tem congresso. E há de ter a mesma desconfiança em relação a outras drogas."

SOB MEDIDA

Alguns dos argumentos presentes nos estudos favoráveis dizem que os testes clínicos não devem guiar tratamentos individuais.

É o que pensa Fernandes. "Medicina não é feita no atacado, e sim caso a caso. Não é prêt-à-porter, é alta costura."

Segundo ele, é preciso pesar a história da paciente, gravidade dos sintomas e prós e contras do tratamento.

"Nenhum remédio é bonzinho. Sempre há riscos, mas eles têm que ser informados", diz Fernandes.

Para a autora da pesquisa, a reposição só é útil se os sintomas da menopausa forem muito incômodos. "Funciona bem para algumas, mas deve ser usado apenas em casos graves, ou os riscos superam benefícios."

FONTE: ANJF

sábado, 19 de março de 2011

Os perigos da automedicação contra a disfunção erétil VIAGRA (SILDENAFILA)

Quando o Viagra foi lançado, há pouco mais de cinco anos, quem quisesse comprá-lo precisaria apresentar receita médica. O cuidado se justificava. Aliás, ainda deveria ser válido. Apesar de não haver estatísticas que apontem dados sobre o uso do Viagra sem indicação médica, o problema já é levantado por especialistas da área. "As drogas contidas nos medicamentos que combatem a disfunção erétil podem causar sérios danos à saúde do paciente caso o mesmo apresente certas patologias ou ingira determinadas substâncias químicas, como o nitrato, por exemplo", alerta o urologista Valter Honji.

Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelam que o Viagra (sildenafil) é hoje o medicamento que mais fatura no Brasil. De julho de 2001 a julho de 2002, a droga faturou cerca de R$ 156 milhões. O Tylenol ficou com a segunda posição, apontando um faturamento de R$ 122 milhões.

A venda das drogas que tratam da disfunção erétil se banalizou. "Analise o marketing dos laboratórios para esses produtos", sugere o Dr. Honji. "São peças publicitárias voltadas à comunidade leiga, veiculados em televisão e revistas de, praticamente, toda e qualquer natureza", afirma.

A questão chegou a tal ponto que até mesmo um programa de auditório - conhecido pelas polêmicas levantadas em tom de palhaçada -, exibido por uma rede de televisão brasileira, promove um teste para saber qual dos três medicamentos (Viagra, Levitra ou Cialis) tem melhor resultado. "É lamentável", comprova o urologista. "Infelizmente, só haverá mudança nesse cenário quando ocorrer alguma fatalidade".

Essa realidade começa a mudar. No último 24 de julho, a Anvisa divulgou a proibição, em todo o território nacional, de propagandas institucionais que façam referência a medicamentos ou tratamentos para disfunção erétil. Essa ação abrange os três fabricantes desses produtos: Eli Lilly do Brasil, Bayer S.A. e Pfizer. Segundo Cláudio Maierovitch, diretor da agência, "a análise do desempenho de vendas de tais produtos demonstra um crescimento surpreendente, principalmente do mais antigo deles, o Viagra". Baseado nesse dado, Maierovitch acredita que isso constitua em forte indício de que tem havido estímulo ao uso inadequado do medicamento.

Drogas contra disfunção erétil não surtem efeito em jovens saudáveis

É possível turbinar a performance sexual de um jovem saudável com o uso de drogas utilizadas para tratar pacientes com disfunção erétil? A resposta é não. Quem afirma é o urologista Valter Honji. "Eles podem até ter um desempenho melhor ingerindo a medicação, mas não passará de um simples condicionamento psicológico", afirma.
As drogas que agem na vasodilatação peniana só são eficazes em pessoas que tiveram problemas vasculares ou doenças de base. "Em indivíduos saudáveis, esses medicamentos não são capazes de aumentar a potência sexual", explica o urologista. A maioria dos casos de problemas sexuais envolvendo jovens está relacionada a distúrbios comportamentais que podem, inclusive, causar a chamada disfunção erétil psicogênica. Quando a situação é diagnosticada, o tratamento é feito através de Psicoterapia.
Um problema que gera essa conduta nos jovens é o medo de ser considerado sexualmente inferior. "Recentemente, atendi um paciente com 20 anos, preocupado porque não conseguia ter mais de três relações seguidas com sua namorada", conta o Dr. Honji. "Quando expliquei que para sua idade essa média era considerada boa, o jovem argumentou que os amigos contavam que em uma única transa, conseguiam entre oito e nove ejaculações". Segundo o urologista, o que existe entre os jovens é uma crença negativa em avaliar o desempenho sexual através da quantificação. "Costumo dizer que performance sexual é como salário: todo mundo tende a dizer um pouco mais que a verdade", ironiza.

FONTE: Paraná On Line

quarta-feira, 16 de março de 2011

Medicamentos levam 700 mil americanos por ano aos hospitais

A cada ano, cerca de 700 mil americanos são hospitalizados após a ingestão de medicamentos, legais ou ilegais, segundo um novo estudo. E os custos desse atendimento atingem quase 1,4 mil milhões de dólares – somente em custos de pronto-socorro.


O estudo, publicado na edição de Março do The American Journal of Emergency Medicine, baseou-se em dados da Amostragem Nacional do Departamento de Emergência de 2007, um banco de dados do governo dos EUA que inclui informações de 27 milhões de visitas a 970 pronto-socorros, em 27 estados do país.
Crianças menores de seis anos apresentaram taxas mais altas de visitas à emergência com intoxicação acidental por medicamentos, mas a maioria das visitas foi por precaução, disse o principal autor do estudo, Gary Smith, director do Centro de Pesquisa e Directrizes de Ferimentos do Hospital Infantil de Columbus, em Ohio: as crianças não ingeriram níveis tóxicos de medicações.
A intoxicação por remédios é uma epidemia cada vez mais rural: a incidência em áreas rurais foi três vezes maior do que noutras regiões.
Os problemas do abuso de medicamentos aumentaram durante a última década. Um número crescente envolve remédios receitados, especialmente analgésicos opiácios como metadona, oxicodona e hidrocodona – que, segundo Smith, estão a ser prescritos em quantidades recorde. Em 2007, o ano estudado, anti-depressivos e medicações para dor foram responsáveis por 44% das visitas às emergências por intoxicações relacionadas com remédios.

FONTE: Diário Digital

segunda-feira, 14 de março de 2011

RECEITA SIMPLES PODE SER USADA PARA COMPRA DE ANTIBIÓTICOS

Basta o receituário ser emitido em duas vias. Nova regra exige que uma via seja retida no ato da compra


Os receituários comuns podem continuar sendo utilizados por médicos e dentistas para a prescrição de antibióticos, desde que sejam feitas receitas em duas vias (carbonadas, fotocopiadas ou impressas). Não é preciso usar a receita de controle especial.

A ressalva foi feita pelo presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Raposo de Mello.

Uma nova regra para venda de antibióticos havia entrado em vigor dia 29 de novembro e obriga farmácias a reter receitas de antibióticos. Isso tornaria necessário o uso de receituários especiais, emitidos em vias duplas.

Mas o presidente da Anvisa esclareceu que essa interpretação da medida estava errada. Receituários simples, em duas vias, são suficientes para a venda dos medicamentos.


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Qual é, afinal, o modelo de receita para venda de remédios antimicrobianos?

A resolução não estabeleceu um modelo específico, indicando apenas as informações mínimas obrigatórias. A receita deve ter:
o nome do medicamento ou da substância dosagem ou concentração,e quantidade; nome do profissional com sua identificação profissional, endereço, telefone, assinatura e marcação gráfica (carimbo); identificação do usuário; identificação do comprador; data da emissão e identificação do registro de dispensação. A receita deve ter duas vias -uma ficará retida na farmácia e a segunda deve ser devolvida ao paciente como comprovante do atendimento.

2. Qual a validade da receita?

Dez dias em todo território nacional.

3. O médico poderá prescrever diferentes medicamentos na mesma receita?

Não há limites de quantos medicamentos diferentes podem ser prescritos em uma única receita. Porém, a receita deve ser usada uma única vez.

4. Existe uma quantidade máxima de unidades que podem ser vendidas por receita?

Não. A quantidade deve estar de acordo com a prescrição.

5. As farmácias e drogarias poderão vender esses remédios por meio remoto?

Somente farmácias e drogarias abertas ao público, com farmacêutico responsável presente durante todo o horário de funcionamento, podem realizar a dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto como telefone, fac-símile (fax) e internet. É imprescindível a apresentação, avaliação e retenção da receita pelo farmacêutico para a dispensação desses medicamentos, mesmo solicitados à distância.

6. A venda poderá ser feita em quantidade maior ou menor que a prescrita na receita?

A venda, sempre que possível, deve atender exatamente à quantidade receitada. No caso da inexistência de embalagem fracionável ou que não contemple exatamente o tratamento prescrito, poderá ser vendida a embalagem imediatamente superior em quantidade.