sábado, 26 de fevereiro de 2011

Por que faz mal segurar o xixi?


Se você costuma adiar a vontade de ir ao banheiro por preguiça, está na hora de mudar esse mau hábito. Reter a urina por um tempo prolongado pode trazer sérios problemas de saúde, como o aumento do risco de infecção urinária.
Segundo o urologista Maurício Hachul, da Unifesp, em entrevista à revista VIDA SIMPLES, essa atitude eleva a concentração de resíduos na bexiga , como ureia, cloreto de sódio (sal) e ácido úrico, que se tornam tóxicos após muito tempo retidos no organismo. Esse quadro propicia então a proliferação de bactérias no aparelho urinário, podendo gerar infecções nos rins. Além disso, segurar o xixi pode provocar dilatação dos rins.
De acordo com Maurício, é ideal que se vá ao banheiro a cada três ou quatro horas. Para isso, procure consumir bastante água ao longo do dia. E lembre-se: após urinar, passe o papel sempre no sentido da vagina para o ânus, evitando que detritos sejam levados do reto à vagina e causem mais infecções.
Vale lembrar que a prevenção dessas infecções evita o uso de antibióticos e outros medicamentos.
FONTE: MdeMulher

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

o q sao termolaveis

Medicamentos termolábeis – devem ter prioridade na conferência, armazenagem e estocagem, são medicamentos que necessitam de baixa temperatura (em refrigerador ou câmeras frias, controladas diariamente por termômetros entre +4ºC a +8ºC), para sua conservação. Ex: insulina, e alguns antiretrovirais. A princípio não trabalharemos com estes medicamentos.

Dúvidas? Pergunte!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Fitoterapia indicada contra leishmaniose


leishmaniose acompanha o homem desde os tempos mais remotos e tem apresentado nos últimos 20 anos um aumento do número de casos em todos os estados brasileiros. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença acomete cerca de dois milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente em países tropicais e subtropicais, e, é provocada pela picada de um inseto denominado flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha ou birigui, mais comum em áreas de floresta ou cidades da zona rural.
Na sua forma cutânea, pode provocar úlceras ou lesões na pele. Na sua forma visceral, a doença também pode afetar órgãos internos, como fígado, medula óssea e baço. Atualmente, o tratamento recomendado é extremamente tóxico, à base de compostos químicos que provocam intensos efeitos colaterais. Pesquisas realizadas na Universidade Federal do Pará, no entanto, revelam que o extrato de uma planta amazônica pode ser eficaz contra a ação de uma das espécies de protozoários do gênero Leishmania, o que tornaria o processo de cura menos traumático. A planta é a Physalis angulata e o protozoário,Leishmania amazonensis.
A constatação é resultado dos estudos de Raquel Raick, aluna do curso de Biomedicina da UFPA e bolsista do Programa de Iniciação Científica (PIBIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), juntamente com a professora Edilene Oliveira da Silva, do Instituto de Ciências Biológicas da UFPA e do Instituto Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (INBEB), orientadora da pesquisa. As investigações empreendidas por professora e aluna, inclusive, renderam um trabalho recentemente contemplado com o 8º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, promovido pelo CNPq.
A intenção é que as pesquisas possibilitem a futura confecção de um medicamento manipulado. "Os compostos até então utilizados para o tratamento da doença não têm demonstrado eficácia devido à resistência criada por essas drogas em espécies causadoras de leishmaniose", explica Raquel Raick. Além disso, o esforço dos pesquisadores visa alcançar uma fórmula que não produza efeitos colaterais, como pancreatite, náusea e dor abdominal, sintomas constantemente relatados por pacientes tratados com os medicamentos químicos, por longos períodos.
FONTE: Beira do Rio - UFPA

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Uso indiscriminado: mulheres são as mais adeptas da automedicação no Brasil

Associações com outros medicamentos ou alimentos pode ser fatal


Tratar da saúde por conta própria é uma decisão arriscada e pode ser fatal, afirmam especialistas. Além de todos os danos que uma interação medicamentosa pode causar, como intoxicação e anulação no efeito dos princípios ativos, a automedicação pode tratar os sintomas e mascarar a doença original.

A coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, lembra que o sucesso no tratamento de qualquer enfermidade depende de vários fatores, que incluem uso de medicamentos, em alguns casos, mas que depende também de um diagnóstico correto.
— Se o paciente tem uma dor e sai tomando o remédio que serve para o vizinho, pode estar perdendo tempo de encontrar a melhor solução para o seu problema — , explica Leila.
O que mais preocupa os profissionais da saúde
1) Uso indiscriminado de paracetamol: a substância, no fígado, é transformada em metabólito intermediário, que pode resultar em lesões hepáticas. Na Grã-Bretanha, uma pesquisa recente evidenciou que ele era o maior causador de transplante de fígado.

2) Associações com outros medicamentos ou alimentos: a melhor forma de tomar o medicamento é com água. Café preto, refrigerante, sucos de frutas e leite podem alterar a composição do medicamento ou o pH (acidez) do trato digestório, onde é absorvido, minimizando ou aumentando os efeitos. Além disso, muitos remédios interferem na ação do outro, podendo bloquear ou causar uma intoxicação.

3) Uso de medicamentos para qualquer problema: o remédio só deve ser administrado em último caso. O colesterol é um bom exemplo. Só se começa a administração da substância quando já se tentou regular com dieta e exercícios físicos.

Combinações explosivas
:: Amoxicilina (antibiótico) + anticoncepcional oral = risco de gravidez indesejada.

:: Diurético + lítio (estabilizador de humor usado para tratar transtorno bipolar) = potencializa os efeitos adversos do lítio, podendo causar náuseas, fraqueza muscular, tremores, vômitos, perda de função renal, alteração da função da tireoide e confusão mental.

:: Aspirina + anticoagulantes orais = aumenta o risco de sangramento, podendo levar à hemorragia.

:: Omeprazol (antiácido) + Varfarina (anticoagulante): o primeiro aumenta a concentração sanguínea da varfarina, podendo causar hemorragia.

:: Captopril (anti-hipertensivo) + sucos = absorção prejudicada.

:: Tetraciclina antibiótico + leite ou antiácidos = o leite tem cálcio que, associado ao antibiótico, pode anular o efeito do medicamento.

:: Dexametasona Oral (corticoide, antiinflamatório) + medicamentos para o diabetes = a dexametasona aumenta a glicemia, ou seja, eleva o açúcar no sangue.

:: Paracetamol + diclofenaco, nimesulida (antiinflamatório) = pode potencializar ou agravar doenças hepáticas e renais.
Fontes: professora da Faculdade de Farmácia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Flávia Valladão Thiesen, coordenadora da Comissão de Medicamentos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Leila Beltrami Moreira, chefe das Emergências da Santa Casa de Porto Alegre, Leonardo Fernandez.
Mal necessário?
O farmacêutico-fiscal do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Sul, Éverton Borges, acredita ser fundamental um investimento na qualificação do farmacêutico. Afinal, diz ele, nem sempre é possível esperar pela data da consulta clínica, principalmente no sistema público de saúde. E aí entra o farmacêutico:

— O paciente precisa do máximo de informações sobre aquele medicamento antes de tomá-lo. Cabe ao farmacêutico dar todas os subsídios para que o cliente possa optar pela forma mais segura.
Conforme os manuais médicos americanos, de 10% a 20% das internações hospitalares nos Estados Unidos são em decorrência de reações adversas a medicamentos, que podem ser naturais ou por administração indevida.

— No Brasil, as mulheres praticam mais frequentemente a automedicação do que os homens, com um percentual de 59% contra 41% — explica Flávio André Cardona Alves, médico intensivista e Coordenador da Área Clínica da Emergência do Hospital Moinhos de Vento.
Os efeitos adversos mais comuns da prática de escolher o próprio tratamento são os gastrointestinais, como náusea, vômito e diarreia. Os psicoativos podem dar sonolência e a causar a perda dos reflexos. A maior parte pode provocar alergias na pele.
— Todo tipo de substância utilizada para tratar um determinado problema pode ter efeitos que não são os esperados ou os desejados. Quanto mais adequada for a indicação de determinado fármaco, menores as possibilidades de risco, mas eles sempre poderão existir— , explica o chefe de emergências Leonardo Fernandez.
Apesar dos riscos, Alves lembra que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que, algumas vezes, a automedicação pode ser benéfica:

— Se considerarmos países com sistemas de saúde ineficientes, em que as pessoas têm de aguardar várias horas ou até dias para serem atendidas, o uso sem prescrição médica de um antibiótico para uma infecção, que teria consequências graves, pode ser justificável.
O que não fazer:
Antibióticos: O uso indiscriminado pode causar resistência antimicrobiana, levando a maior dificuldade de tratar infecções atuais e futuras.
Antiinflamatórios: Aumentam a produção de ácido clorídrico e reduzem a de muco, que protege o estômago. Se o paciente já tem gastrite ou úlcera, pode causar sangramento. O abuso pode provocar insuficiência renal.
Remédios para emagrecer: Hipertensos não devem tomar, pois aumentam a pressão arterial.
Relaxantes musculares: Provocam sonolência. É preciso evitar ao praticar atividades que exijam atenção.
Fitoterápicos: Também podem oferecer riscos com superdosagem e interferir no efeito de outros medicamentos.
Ansiolíticos: Seu uso crônico causa dificuldade de concentração e raciocínio, além de dependência.
Saiba mais
— A cada 20 dias, um novo medicamento entra no mercado.
— O Brasil está entre os cinco maiores consumidores de medicamentos no mundo.
—  Os gastos com medicamentos representam 12% do orçamento familiar.
—  Somente 50 % dos pacientes, em média, tomam corretamente seus medicamentos.

FONTE: Zero Hora

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Samba Enredo da Imperatriz homenageia a História da Saúde.

Apesar da escola dizer que é uma homenagem à Medicina, a letra faz uma clara referência à História da Farmácia também. Que o diga meus alunos de Farmácia Social. Obrigado pela dica Ianna (@Iannitta).

Vale a pena ver o vídeo abaixo e acompanhar o desfile da escola de Samba.









Um ritual de magia...
Oh! Mãe Africa,
Do teu ventre nascia o poder de curar!
Vieram as antigas civilizações,
A cura pela fé das orações!
Mistérios da vida, o homem a desvendar...
A mão da ciência ensina:
O mundo não pode parar!
Uma viagem no tempo... a me levar!
O valor do pensamento a me guiar!
O toque do artista no Renascimento,
Surge um novo jeito de pensar!
Luz - Semeando a ciência,
A razão na essência, o dever de cuidar!
Luz - A medida que avança,
Uma nova esperança que nos leva a sonhar!
Segredo - A "Chave da Vida",
Perfeição esculpida, iludindo o olhar...
Onde a medicina vai chegar?
No Carnaval, uma injeção de alegria,
Dividida em doses de amor,
É a minha Escola a me chamar, Doutor!
Posso ouvir o som da bateria,
O remédio pra curar a minha dor!
Eu quero é Sambar!
A cura do corpo e da alma no Samba está!
Sou Imperatriz, sou raiz e não posso negar:
Se alguém me decifrar
É verde e branco meu DNA!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

9 Motivos para procurar um Farmacêutico - CAMPANHA CRF-PR


CAMPANHA DO CRF-PR

Cientistas descobrem acidentalmente um possível remédio anticalvície

A descoberta acidental de uma substância que fez crescer novamente pelos em ratos de laboratório pode abrir caminho para um potencial remédio contra calvície em seres humanos, segundo uma pesquisa americana publicada esta semana.
"Nossa descoberta mostra que um tratamento de curta duração com esta substância fez crescer novamente pelos em ratos que foram geneticamente modificados para ficarem cronicamente estressados", explicou o Dr. Million Mulugeta, professor adjunto de medicina da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, um dos coautores deste estudo.
"O trabalho pode significar o início de novas abordagens para tratar a calvície em humanos, ao neutralizar os receptores de um hormônio que desempenha um papel-chave na condição de estresse", acrescentou.
Tais tratamentos poderiam tratar a perda de cabelos relacionada ao estresse e à velhice, precisou o médico.
O estudo foi publicado na versão on-line da revista científica americana PLoS One, uma publicação da Public Library of Science.
Os cientistas fizeram esta descoberta inesperada ao conduzir pesquisas sobre as maneiras como o estresse pode afetar as funções gastrointestinais.
Para isso, utilizaram ratos geneticamente modificados para produzir em excesso corticotropina ou CRF (corticotrophin-releasing factor), um hormônio de estresse.
Ao envelhecer, esses ratos começaram a perder os pelos, principalmente nas costas, ao contrário do grupo controle de roedores não modificados geneticamente.
Pesquisadores do Instituto Salk na Califórnia, membros da equipe que desenvolveu o trabalho, conseguiram criar um peptídeo, uma substância química batizada de "astressin-B", que bloqueia o efeito estressante do hormônio CRF e o injetaram nos ratos que perdiam os pelos.
Três meses mais tarde, os médicos voltaram para analisar os efeitos do astessin-B, mas não conseguiram distinguir os ratos geneticamente modificados dos outros, já que seus pelos haviam voltado a crescer totalmente.

Fonte: UOL

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Consumo frequente de refrigerante diet eleva o risco de derrame e infarto

  O consumo diário de refrigerantes diet pode elevar em 61% o risco de eventos vasculares, como derrames e infartos. É o que mostra estudo da Universidade de Miami apresentado em conferência sobre o tema nos EUA.
A pesquisa envolveu 2.546 pessoas, de diferentes etnias. O resultado é explicado pelo excesso de sódio presente nas bebidas dietéticas.

"Se os nossos resultados forem confirmados em estudos futuros, será possível concluir que os refrigerantes diet não são bons substitutos para as bebidas adoçadas na prevenção de eventos vasculares", afirma Hannah Gardener, principal autora do trabalho.

Em outro corte da pesquisa, os pesquisadores descobriram que a ingestão de sal é capaz de aumentar expressivamente o risco de derrames, mesmo nos indivíduos que não desenvolvem hipertensão. Pessoas que consomem mais de 4.000 mg por dia têm mais do que o dobro de chance de ter o problema em relação às que ingerem menos de 1.500 mg diários.

Fonte: UOL

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Verificar os batimentos cardíacos com a ajuda da câmera e do flash do iPhone 4

Muito tem se falado em acessórios para o iPhone, principalmente aqueles relacionados a área da saúde. Mas há também aplicativos interessantes que dispensam o uso de instrumentos externos, usando apenas as funções nativas do aparelho. É o caso do ótimo Heart Fitness, que acaba de ficar gratuito na App Store.
Este app mede os batimentos cardíacos com a ajuda da câmera e do flash do iPhone 4. Basta colocar o dedo sobre ela e o programa é capaz de identificar os batimentos através da mudança de cor da imagem. Segundo seus desenvolvedores, esta tecnologia patenteada foi testada e aprovada clinicamente pela FDA (orgão oficial de saúde dos Estados Unidos). E o resultado realmente impressiona.


Vale a pena o teste, até porque é de graça. Apesar de usar o flash do iPhone 4, seus desenvolvedores afirmam que funciona também no 3GS e no iPod touch de quarta geração. O download pode ser feito clicando na imagem abaixo.






Fonte: Blog do IPhone

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Verificar a Pressão Arterial no IPhone e IPad?

Na maior feira mundial de eletrodomésticos voltados ao consumidor, a CES 2011, realizada este ano em Las Vegase com ela, foram apresentadas muitas novidades, principalmente no campo de acessórios. E a exemplo do iHealth, uma empresa francesa também apresenta uma solução para tirar a pressão arterial com a ajuda do iPhone: é o Withings Monitor.



O funcionamento é muito fácil: basta plugar o iPhone no aparelho e rodar o aplicativo. Todo o resto é automático, medindo a pressão e os batimentos cardíacos. Todos os resultados são armazenados e enviados a uma página web, onde você pode acompanhar gráficos com todo o histórico e evolução. Este mesmo controle pode também ser feito diretamente no iPhone/iPod touch.


Ainda não há preço sugerido para o medidor de pressão, nem previsão de sua chegada ao mercado Brasileiro.


Fonte: Blog do Iphone

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Blogs Farmacêuticos: Médicos ligados à indústria ditam regras de condut...

Blogs Farmacêuticos: Médicos ligados à indústria ditam regras de condut...: " Médicos brasileiros responsáveis por elaborar diretrizes clínicas possuem conflitos de interesse com os laboratórios farmacêuticos. ..."

Cafeína age de forma oposta em homens e mulheres sob estresse


Um estudo realizado por psicólogos da Universidade de Bristol descobriu que beber café com cafeína aumenta a performance de uma mulher em situações de estresse, mas tem efeito oposto sobre os homens.

Eles se tornam menos confiantes e demoram mais tempo para concluir tarefas depois de tomar diversas xícaras de café.
A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph" na terça-feira (1º).
Os resultados, publicados no "Journal of Applied Social Psychology", sugerem que a bebida pode ter efeitos radicalmente diferentes em ambos os sexos, em situações de alta pressão.
Segundo a Associação Britânica do Café, os consumidores do Reino Unido bebem cerca de 70 milhões de xícaras de café por dia.
Alguns dos benefícios de saúde potenciais incluem proteção contra diabetes, doença de Alzheimer, lesões hepáticas e até mesmo gota.
A cafeína presente no café é um conhecido estimulante que age no cérebro e pode combater a sonolência e a fadiga.
Mas os pesquisadores queriam examinar o que o café faz com o corpo quando ele já está sob estresse, especialmente quando grandes quantidades são consumidas em reuniões de alta pressão.
Eles recrutaram 64 homens e mulheres e os separaram em pares do mesmo sexo. A cada par foi entregue uma série de tarefas para ser concluída, como realizar negociações, completar quebra-cabeças e resolver testes de memória.
Para aumentar o estresse, os pares também foram informados de que teriam que fazer uma apresentação pública relacionada às suas tarefas.
Em seguida, os investigadores deram café com cafeína ou descafeinado aos pares e os monitoraram durante todo o experimento.
Eles descobriram que a capacidade de um bom desempenho para lidar com situações de estresse entre os homens que tinham bebido café com cafeína foi "muito prejudicada".
Por exemplo, eles demoraram uma média de 20 segundos a mais para completar os quebra-cabeças do que aqueles que tomaram café descafeinado.
Por outro lado, as mulheres que tomaram cafeína completaram o exercício 100 segundos mais rápido.
Os peritos acreditam que a chave para os efeitos do café sobre os sexos está na forma como homens e mulheres respondem de forma diferente ao estresse.
Os homens estão sujeitos a "lutar ou fugir", enquanto as mulheres estão mais inclinadas a trabalhar juntos para resolver o problema que enfrentam.

FONTE: Folha

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Médicos não sabem escrever?

Em artigo, advogada aborda as questões sobre o preenchimento do prontuário do paciente


Um corajoso médico, Adriano Cavalcante Sampaio, conforme noticiado na Agência Fiocruz de Notícias, divulgou uma não menos corajosa tese de doutorado. Isso porque ele toca em um tema pouco discutido entre seus colegas: o zelo no preenchimento do prontuário do paciente.

Não podemos dizer com certeza se a falta desse zelo acontece por se tratar de ação rotineira, ou mesmo desinteressante, o fato é que escrever corretamente em um prontuário não parece estar entre as prioridades de muitos médicos.
Seria injusto não considerar também a falta de tempo e os plantões longos e estressantes a que esses profissionais são frequentemente submetidos. Essa é uma realidade vista em todo o país. Num cenário como este, alguma coisa não sairá 100%, geralmente o preenchimento do prontuário.
A grande questão é que esse documento é o maior aliado do médico e da instituição de saúde. Quando acionados judicialmente, uma prescrição correta, um procedimento indicado com precisão e, tão importante quanto, o carimbo e a assinatura do médico em letra legível, podem fazer a diferença para uma condenação civil e criminal.
Quando iniciamos o texto escrevendo que médicos não sabem escrever, é claro que se trata de uma provocação, no bom sentido. A pesquisa do Dr. Adriano é a prova de que sim, os médicos têm dificuldade em encarar o prontuário como um documento digno de atenção e cuidado.
O Conselho Federal de Medicina, inclusive, normatiza essa relação por meio da resolução 1.638/02 que, em linhas gerais determina que o prontuário é obrigatório, único, constituído pela junção de informações, imagens e fatos sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada. É por meio dele que se faz a comunicação entre a equipe multiprofissional que acompanha um mesmo caso.
Para se ter a dimensão de como é possível se respaldar por ele, vamos a alguns exemplos. Quando é necessário demonstrar boa-fé do médico na relação com o paciente; demonstrar ao Conselho Regional de Medicina a inexistência de infração ética do médico; e a não condenação judicial tanto do profissional como da instituição de saúde em eventual ação de responsabilidade civil por erro médico.
Aqui cabe uma explicação: o erro médico é considerado quando há ação equivocada, por negligência, imprudência ou imperícia ou mesmo quando há omissão pelo profissional, ou seja, a escolha terapêutica deve ser bem fundamentada no prontuário e a sua condução também, de modo a não deixar dúvidas sobre aquela ser a melhor escolha naquele momento e com aquelas ferramentas disponíveis.
Diante desse universo jurídico e da constatação da tese de doutorado, que reflete o dia a dia dos hospitais brasileiros, inclusive os particulares, as universidades e as instituições de saúde precisam buscar maneiras de conscientizar os profissionais sobre como esse documento deve ser encarado com toda a seriedade e bom senso.
Verônica Cordeiro da Rocha Mesquita: advogada, 15 anos de experiência em Direito da Saúde, tendo atuado como coordenadora de departamento jurídico de uma grande entidade assistencial - administradora de mais de 20 hospitais públicos e privados em todas as regiões do país -, por oito anos. Pós-graduanda em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional. Participou do Fórum Permanente do Judiciário para a Saúde promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. OAB nº 142.685

FONTE: SaudeBusinessWeb

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Médicos se dizem influenciados com a propaganda na hora de prescrever

Uma pesquisa da Anvisa com profissionais da saúde demonstrou que quase 40% dos profissionais da área de saúde se dizem influenciados quando vão prescrever um medicamento aos pacientes. Os trabalhadores do Sistema Único de Saúde foram alvo de uma pesquisa, que visa descobrir se as estratégias de marketing das indústrias poderiam mudar a opinião de um médico, na hora de passar um medicamento. 
 A pesquisa surgiu pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em parceria com instituições de ensino superior de 15 cidades brasileiras. "As informações obtidas com a pesquisa irão subsidiar tanto as ações de monitoramento, fiscalização e regulação da propaganda quanto às estratégias para fortalecer a racionalidade na aquisição, dispensação e uso de medicamentos nas unidades básicas de saúde", complementou a gerente geral de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa, Maria José Delgado Fagundes

Segundo a pesquisa, com médicos e dentistas abordados, 41,3% deles alegaram receber visitas de representantes de medicamentos em seu local de trabalho, a maioria ocorre mensalmente. Os profissionais distribuem informações e ainda entregam folders e amostras grátis. Para tanto, os médicos que disseram sofrer à influência da propaganda na prescrição de medicamentos, com 37,7%, já 77,9% deles afirmaram que não sofrem interferência.

Em contrapartida, 92,5% dos entrevistados julgaram que as informações apresentadas pelas propagandas podem ser insatisfatórias ou incompletas. Mesmo assim, 64,9% disseram que consideram essas informações ao escolher o medicamento que irá prescrever.

A pesquisa demonstrou que ocorre pressão da indústria farmacêutica nas decisões dos gestores em relação à compra de medicamentos, uma vez que 75% dos entrevistados recebem representantes da indústria que ofertam brindes e impressos sobre os medicamentos.
 
Outro caso mostrado, por meio da pesquisa, é que na maioria das unidades estudadas não existe uma dispensação de medicamentos, mas simplesmente entrega do produto ao usuário, uma vez que o farmacêutico é o único profissional devidamente capacitado. Além do mais, 83,3% dos entrevistados informaram que as prescrições médicas usam o nome comercial dos medicamentos em vez do nome genérico, o que contraria a legislação em vigor.

"Dados obtidos em 15 capitais incluindo o distrito federal, são alarmantes, mostrando que o poder público municipal tem dificuldades em cumprimento da legislação, privando a população do direito da correta informação sobre o medicamento, e expondo o medicamento aos cuidados de leitos", diz o tutor do Portal Educação, farmacêutico Ronaldo Costa.

FONTE: ANVISA