quinta-feira, 20 de maio de 2010

Como se prevenir de MEDICAMENTOS FALSOS

 Apesar da falsificação de medicamentos no Brasil ser considerada crime, ainda há quem arrisque a produzi-los e a comercializá-los. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), apenas no ano de 2009, foram apreendidas mais de 330 toneladas de medicamentos falsificados.

Antigamente a venda de remédios falsos se dava por ambulantes, especialmente em feiras, porém, atualmente, vem configurando um mercado organizado, com comercialização por distribuidoras em drogarias ou ainda em postos de saúde.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a falsificação de medicamentos é considerado um problema global de saúde pública, matando, incapacitando e ferindo adultos e crianças indistintamente, pois algumas mudanças da composição podem provocar intoxicação, prejudicando principalmente rins e fígado.
Com o objetivo de combater a falsificação e orientar a população a respito da gravidade do problema, a ANVISA lançou em abril de 2009 a campanha "Medicamento Verdadeiro". A ação objetiva garantir o acesso a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, contando com o apoio da Policia Federal, que ajuda a fiscalizar as farmácias e demais estabelecimentos de saúde.
Dentre os tipos de falsificações de remédios que podem ser facilmente identificadas, está a raspagem da frase "venda proibida" das embalagens - geralmente realizada em carga roubada de amostra grátis ou de medicamentos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Também é comum a retirada dos medicamentos de suas embalagens originais, com o objetivo de burlar o seu prazo de validade. Outro tipo de manipulação é a inserção de produtos diferentes do enunciado pelo rótulo da embalagem, ou em quantidade menor, e até produtos totalmente falsificados, fabricados com farinha, e sem nenhum efeito terapêutico.
É importante que o usuário esteja atento ao comprar o medicamento, observando a embalagem com as informações de procedência do produto e que podem ser conferidas na raspadinha, no lacre de proteção, no número do lote, na data de validade, no número do registro do Ministério da Saúde e no telefone para contato do fabricante.
A bula deve ser original, e não cópia. O numero do lote e a data de validade impressas na caixa e na cartela do medicamento ou frasco, devem ser iguais. Os medicamentos líquidos devem vir com o lacre de segurança.
Também se aconselha a não comprar medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que se soltam facilmente ou estejam apagados e borrados.
Em caso de dificuldade na identificação destes itens, deve-se pedir ajuda ao farmacêutico responsável pelo estabelecimento.
Se o indivíduo considerar o tratamento ineficiente, tiver suspeita ou identificação de produto falsificado, pode entrar em contato com a Secretaria de Saúde local - Coordenação de Vigilância Sanitária, ou procurar as Delegacias de Repressão a Crimes Contra a Saúde Pública, da Polícia Federal, e fazer sua denúncia. Também é possível ligar para o serviço de atendimento ao cliente (SAC) do laboratório que fabrica o medicamento suspeito. A maioria das empresas tem esse serviço e o número do telefone, com chamada grátis, vem impresso na caixa do produto. Os laboratórios sérios têm interesse em descobrir e punir os falsificadores.
A ANVISA também disponibiliza gratuitamente o número de telefone 0800-642-9782 para denúncias.
Ajude a combater a falsificação de medicamentos e proteja a sua saúde.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Como prevenir a candidíase vaginal

Estima-se que a candidíase acometa 75% das mulheres em idade reprodutiva, pelo menos uma vez na vida. Ela é causada pelo fungo mais comum que pode habitar a vagina, chamado cândida albicans, e que em condições normais, convive tranquilamente no organismo feminino.
A doença, no entanto, se dá pela proliferação desordenada do fungo, desencadeada por diversos fatores, como queda do sistema imunológico, aumento da umidade local, uso prolongado de roupas úmidas, uso de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, relações sexuais, uso freqüente de tecidos sintéticos e calças justas.

Para identificar a candidíase é importante estar atenta aos seus principais sintomas, dentre eles coceira, corrimento anormal de coloração branca e ardor ao urinar ou durante as relações sexuais.
O diagnóstico da doença é clínico, através de exames de laboratório e do papanicolau, e o tratamento usual faz uso de medicamentos antimicóticos, como a nistatina, que deve ser utilizada por aproximadamente 14 dias. Outras substâncias, como o cetoconazol, o itraconazol e o fluconazol também são utilizadas em casos de a doença se tornar aguda, com o tratamento podendo durar até 6 meses, dependendo da avaliação médica.
Geralmente os medicamentos são apresentados na forma de cremes ou óvulos vaginais de aplicação local, mas remédios orais também podem ser associados, conforme a orientação médica.
Embora não seja considerada uma doença sexualmente transmissível, durante o tratamento é importante evitar relações sexuais, para evitar maior contaminação. Caso isso não seja possível, é importante utilizar preservativo.
Como medida de prevenção da doença é importante evitar o uso de absorventes diários por longos períodos. Também não se deve usar toalhas ou peças íntimas de outras pessoas. Em estações quentes, como o verão, indica-se utilizar sabonetes íntimos após praia ou piscina.
Deve-se tratar a doença a fim de evitar recidivas, que podem ser comuns, entre quatro ou mais vezes ao longo do ano. É importante também incluir o parceiro em um tratamento paralelo. Esteja sempre atenta, realize uma higiene íntima adequada e use roupas de facilitem a ventilação. Além disso, manter uma alimentação balanceada reforça o sistema imunológico.